17/6/2008
Por Francielle Pinto
Nos dias 11 e 12 de junho, foi realizado o I Fórum de Comunicação e Sustentabilidade, em Brasília. O encontro reuniu grandes nomes nacionais e internacionais, como os dois últimos vencedores do Prêmio Nobel da Paz, Muhammad Yunus e Rajendra Pachauri, dirigentes, gestores, especialistas e profissionais que atuam em empresas privadas, organizações públicas e da sociedade civil, nacionais e internacionais. Uma das questões levantadas no fórum foi: o que a comunicação tem a ver com a sustentabilidade?
Alguns participantes do encontro responderam a essa questão. O diretor do departamento de Desenvolvimento Sustentável da Vale, Orlando Lima, ressaltou que uma empresa somente é sustentável se o tema sair da diretoria e chegar aos colaboradores. “Universalizar esse conceito é difícil, mas necessário. E a comunicação tem papel fundamental nesse processo. No entanto, comunicação sem sustentabilidade não existe. Para divulgar uma informação é preciso ter transparência, e um dos problemas da comunicação é a falta de informação qualificada e especializada”, apontou.
Já para Carlos Torres, gestor de projeto da Gerência de Programa Ambiental da Petrobras, a grande mídia precisa ser mais cuidadosa quando o assunto é sustentabilidade. “A Petrobras é a primeira em reputação no ramo petrolífero mundial, é a terceira maior empresa das Américas e tem o melhor balanço social do mundo, segundo o Global Reporting Initiative (GRI). Como podem dizer que a sustentabilidade não permeia nossa estrutura organizacional? Já trabalhávamos com esse conceito dentro da área de responsabilidade social e, desde o ano passado, virou função”, contou.
O diretor de Meio Ambiente da Tetra Pak, Fernando Von Zuben, ressaltou a importância da comunicação na divulgação de ações socioambientais da empresa. “Um case que posso destacar é a distribuição dos pontos de coleta de embalagens longa vida. Percebemos que os locais eram pouco procurados por falta de conhecimento. Então, a solução encontrada foi criar o site http://www.rotadareciclagem.com.br/, em que estão disponíveis os endereços dos pontos de entrega voluntária de embalagens longa vida, além de cooperativas de catadores e empresas que compram o material. No entanto, sinto que a imprensa ainda cede pouco espaço para esse tipo de informação.”
Atenta ao futuro, Olinta Cardoso, diretora do departamento de Comunicação da Vale, destacou que é preciso uma mudança cultural no setor empresarial para o entendimento da sustentabilidade. “A mudança cultural faz a empresa refletir sobre a capacidade transformadora que existe nas pessoas e acreditar nela. E os profissionais de comunicação corporativa têm o papel de colocar as companhias nesse cenário. Além disso, temos que repensar nossos afazeres diários e o quanto impactam o meio ambiente”, disse.
Fonte: Nós da Comunicação.
Por Francielle Pinto
Nos dias 11 e 12 de junho, foi realizado o I Fórum de Comunicação e Sustentabilidade, em Brasília. O encontro reuniu grandes nomes nacionais e internacionais, como os dois últimos vencedores do Prêmio Nobel da Paz, Muhammad Yunus e Rajendra Pachauri, dirigentes, gestores, especialistas e profissionais que atuam em empresas privadas, organizações públicas e da sociedade civil, nacionais e internacionais. Uma das questões levantadas no fórum foi: o que a comunicação tem a ver com a sustentabilidade?
Alguns participantes do encontro responderam a essa questão. O diretor do departamento de Desenvolvimento Sustentável da Vale, Orlando Lima, ressaltou que uma empresa somente é sustentável se o tema sair da diretoria e chegar aos colaboradores. “Universalizar esse conceito é difícil, mas necessário. E a comunicação tem papel fundamental nesse processo. No entanto, comunicação sem sustentabilidade não existe. Para divulgar uma informação é preciso ter transparência, e um dos problemas da comunicação é a falta de informação qualificada e especializada”, apontou.
Já para Carlos Torres, gestor de projeto da Gerência de Programa Ambiental da Petrobras, a grande mídia precisa ser mais cuidadosa quando o assunto é sustentabilidade. “A Petrobras é a primeira em reputação no ramo petrolífero mundial, é a terceira maior empresa das Américas e tem o melhor balanço social do mundo, segundo o Global Reporting Initiative (GRI). Como podem dizer que a sustentabilidade não permeia nossa estrutura organizacional? Já trabalhávamos com esse conceito dentro da área de responsabilidade social e, desde o ano passado, virou função”, contou.
O diretor de Meio Ambiente da Tetra Pak, Fernando Von Zuben, ressaltou a importância da comunicação na divulgação de ações socioambientais da empresa. “Um case que posso destacar é a distribuição dos pontos de coleta de embalagens longa vida. Percebemos que os locais eram pouco procurados por falta de conhecimento. Então, a solução encontrada foi criar o site http://www.rotadareciclagem.com.br/, em que estão disponíveis os endereços dos pontos de entrega voluntária de embalagens longa vida, além de cooperativas de catadores e empresas que compram o material. No entanto, sinto que a imprensa ainda cede pouco espaço para esse tipo de informação.”
Atenta ao futuro, Olinta Cardoso, diretora do departamento de Comunicação da Vale, destacou que é preciso uma mudança cultural no setor empresarial para o entendimento da sustentabilidade. “A mudança cultural faz a empresa refletir sobre a capacidade transformadora que existe nas pessoas e acreditar nela. E os profissionais de comunicação corporativa têm o papel de colocar as companhias nesse cenário. Além disso, temos que repensar nossos afazeres diários e o quanto impactam o meio ambiente”, disse.
Fonte: Nós da Comunicação.
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